Oito razoes que tornam legitima a observância do domingo  

Cristãos devem guardar o Domingo, não o Sábado (desenhado).

 
Começando com este vídeo do ex. pastor Paulo Leitão,  depois prosseguirá com os textos para entender melhor:
 
 

1.Observamos o Domingo porque Jesus tendo sido morto por causa dos pecados da humanidade, ressuscitou no Domingo, triunfando sobre a morte e consumando a obra de redenção. (Jo.20.1)

2. Após a ressurreição Jesus sempre aparecia aos discípulos no primeiro dia da semana. ( Jo.20.19,26)

3. A Promessa do espirito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana. (Lev.23.16 e Atos.2.1-4)

4. Observamos o Domingo, por que embora Paulo fosse a sinagoga aos sábados para persuadir os judeus acerca do evangelho, o dia de Culto era o Domingo ( At.20- 6,7)

5. O apostolo Paulo instruiu os cristãos a fazerem suas contribuições no primeiro dia da semana. ( 1 Cor.16.2)

6. O Domingo é chamado Dia do Senhor em Ap.1.10 como comprova, o Didache, a Epistola de Barnabé eas cartas de inácio

7. O Domingo foi observado pela igreja desde início. Não foi instituído pelo Papa . Constantino só oficializou oque já existia desde os primórdios. 

8. Os Cristaos sempre observaram esse dia desde o Sec.I o que é comprovado por citações de diversos pais da igreja, por ex. Inácio, Tertuliano, Cipriano, Clemente de Alexandria, Hipólito, Eusébio etc.

 

       Oito perguntas que desmatelam a doutrina sabatica

 

1) Onde está uma ordem de Cristo ou dos apóstolos para que continuemos a observar o sábado?

2) Porque Cristo transgrediu o sabado???

3) Onde está registrado no livro de Atos um gentio observando o sábado?

4) Qual foi o pai da igreja primitiva que fez uma referência à observância do sábado?

5)Porque Paulo nao observava o sabado??

6) Se o sábado é o dia do Senhor, por que Cristo não ressuscitou e não apareceu no sábado aos seus discípulos, para que eles pudessem se alegrar nesse dia?

7) Se os "sábados" de Coloss. 2:16 se referissem apenas às festas judaicas e aos sábados anuais, por que no citado versículo aparecem também os "dias de festa" e as "luas novas"? O apóstolo Paulo não teria sido redundante?

8) Onde está escrito que os cristãos se reuniam ao sábado para partir o pão? 

 

Esclarecendo o sábado

 

Normalmente quem gosta de atacar a Igreja com este tema sobre o sabado sao os adventistas do Setimo Dia e outras seitas que possuem tendencias judaizantes, mais que eles muitas vezes caem num erro de ver apenas o Antigo Testamento se esquecendo que os Apostolos juntamente com os primeiros cristaos comemoravam o Dia do Senhor no Domingo, era o dia de comumgar o pão como nos catolicos fazemos hoje.Estes protestantes confundem a Lei do AT, que era uma preparacao para o que havia de vir, como Jesus mesmo disse, que veio não para mudar a Lei, mais para aperfeiçoar, Jesus nao veio para tirar o sabado e o dia do descanso mais veio atraves de sua morte e ressurreição dar aos cristaos um Novo dia de celebrar, o dia da vitoria, o dia em que o Senhor venceu a morte e nos liberou do pecado.

Estes protestantes confundem a lei cerimonial dos judeus, lei essa preparatória para a Lei de Cristo, com uma Lei Moral que deve ser sempre seguida. Guardar, como o fazem os judeus, o sábado é seguir uma lei judaica sem seguir as outras (sacrifícios de animais, proibições de certas comidas, impurezas rituais, etc).

Devemos sim guardar as leis morais do Antigo Testamento, que nos proíbem matar, roubar, cometer adultério, fornicação, incesto, etc. Mas não podemos nem devemos guardar as leis cerimoniais, que eram apenas preparação para o que veio em Cristo.

O sábado era apenas uma figura do domingo, uma sombra do que veio depois, assim como os sacrifícios de bichos no Templo dos judeus eram figura do Sacrifício de Cristo na Cruz e a proibição de certas comidas era figura da proibição do pecado aos cristãos.

Os cristãos guardam o dia de Domingo (Domingo vem do latim "Dominus, "Senhor"), o Dia do Senhor, e não o sábado dos judeus. Este dia é guardado porque foi nele que Cristo ressuscitou, nele que Cristo recriou o mundo após haver passado o sábado libertando os justos presos no Inferno (Mt 28,1; Mc 16,2; 16,9; Lc 24,1; Jo 20,1). Cristo é o Senhor do Sábado, maior que o sábado e com poder de modificá-lo à vontade (Mc 2,28).

Foi também no domingo que o Senhor apareceu aos discípulos pela primeira vez (Jo 20,19) e no domingo seguinte, oito dias depois, a São Tomé (Jo 20,26).

O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, por exemplo, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supõe uma assembléia religiosa realizada naquele dia.

Foi igualmente no domingo que São João recebeu o livro do Apocalipse (Ap 1,10).O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de "Kyriaké heméra", dia do Senhor (ou, propriamente, dia imperial), como se depreende de Ap 1, 10: "Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor". O grego "Kyriaké heméra" deu em latim "Dominica dies", donde, em português, domiga ou domingo. São João Evangelista já usa a nova denominação cristã, "Domingo" - "Dia do Senhor", em lugar do judaico "primeiro dia da semana", ou do romano "dia do sol", - testemunhando de que já naquela época os cristãos celebravam este dia,chamando de "dia do Senhor - Ressuscitado"

Pode-se crer que a celebração do domingo tenha tido origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50o. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da 'santificação' de sua Igreja foi o domingo e não o sábado. 

O sábado era usado não para a reunião dos cristãos, mas sim para ir procurar os judeus e evangelizá-los, levando-os a conhecer Nosso Senhor Jesus Cristo (At 13,14; At 13,42; At 13,44; At 17:2). Isto é mais ou menos como quando os cristãos vão a algum lugar onde haja uma reunião de alguma falsa religião para buscar converter os que foram enganados por falsos pastores. Evidentemente os cristãos não deixavam de ir à Missa para participar de reuniões de oração dos judeus!, mas sim iam a estas reuniões para convertê-los e, no dia seguinte, à Missa.

Além disso, o testemunho histórico é claro: os cristãos sofreram inúmeras perseguições por parte dos imperadores pagãos de Roma por se recusarem a desistir do domingo, Dia do Senhor.

Muitíssimos são os testemunhos neste sentido também fora da Bíblia. Dentre eles citaremos a Epístola de Barnabé, escrita antes do Livro do Apocalipse (esta Epístola foi escrita no ano 74 d.C., menos de 40 anos após a Ressurreição, enquanto o Apocalipse foi escrito dezesseis anos depois): "Guardamos o oitavo dia (domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos" (Barnabé 15,6-8). Este testemunho não é único: centenas de textos escritos por cristãos, como Barnabé, e não cristãos (como Plínio, governador de Bitínia, que no ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 96 escreveu a Trajano manifestando a sua surpresa com os cristãos, que se reuniam no domingo), mostram que, como escreveu Santo Inácio, Bispo de Antioquia, aos Magnésios em 107, disse: "Se aqueles que viveram segundo os velhos usos chegassem à novidade da esperança, não deveriam de modo algum guardar o sábado, mas sim o domingo, em que também nossa vida teve sua origem por Cristo e por Sua morte."

Agora, um outro problema. Qual é o sétimo dia? A palavra 'sábado' não exprime o dia determinado da semana, mas, em hebraico, quer dizer: cessação, repouso (shabath). Quando deve ser este dia de repouso? Deus nunca determinou. O que ele quer é que, após seis dias, o sétimo lhe seja consagrado. Quase todos os biblistas estão de acordo com os cientistas, de que os sete dias da criação, não eram sete dias de 24 horas, mas sete dias, épocas, de milhares de anos. E não existe povo ou cultura, que possa historicamente provar, qual dia da semana era o 1o dia. O "Sábado" bíblico, na língua hebraica,está relacionado com "descanso" e com "sétimo" dia. Daí a intenção do Autor da Bíblia era: ordenar à humanidade que trabalhasse durante seis dias e descansasse no sétimo, dedicando-o em sua honra. Por isso a Igreja Católica respeita os muçulmanos que celebram "o sétimo dia do descanso" na nossa Sexta-feira; como também os judeus que o celebram no sábado. Enquanto os cristãos, desde primeiro século, escolheram para o dia do descanso, o dia histórico de domingo, o dia da nova criação em honra do "novo Adão, Ressuscitado" - Jesus Cristo

Examinemos agora um pouco a história: desde o século II, há depoimentos que atestam a celebração do domingo tal como foi instituída pelos apóstolos, conscientes do significado da ressurreição de Cristo. Assim Santo Inácio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnésios: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram à nova esperança, não observando mais o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte" (9, 1)

O Catecismo dos Apóstolos, chamado de 'Didaqué', escrito no primeiro século de nossa era, também prescreve, em seu artigo XIV: "Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro."

Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: "No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reunam num mesmo lugar. Lêem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas... Quando a oração está terminada, são trazidos pão, vinho e água... Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo" (I Apologia 67, 3. 7).

Nessa passagem, S. Justino atesta a celebração da Eucaristia no domingo. Chama-o "dia do sol" porque se dirige a pagãos; faz questão, porém, de lembrar que tal designação é de origem alheia, não cristã: "no dia dito do sol".

Quanto à Constantino existem muitas alegações falsas sobre ele, primeiro que ele foi imperador de Roma e não papa. Também não foi ele que instituiu a guarda do domingo, pois os cristãos já o guardavam como demostra a Bíblia e os antigos testemunhos cristãos (como, por ex., o de São Justino mártir, Santo Inácio de Antioquia, Didaqué, epístola de Barnabé etc.); o máximo que Constantino fez foi transformar o domingo em feriado imperial uma vez que tinha decretado o fim das perseguições contra os cristãos em 313 acabando com dois seculos e meio de perseguicao contra os cristaos.

veja tambem as o domingo como dia do Senhor na Biblia e as explicaçoes de alguns versiculos no artigo, Domingo segundo a Biblia

 

Domingo segundo a biblia

 

Primeiramente temos de lembrar que Jesus é o Senhor do sabado como ele mesmo afirma e quem crer nele nao fica preso somente nos preceitos da lei como esta em :

Atos 13:39 "Todo aquele que crê é justificado por Ele de tudo aquilo que nao pode ser pela Lei de Moisés"

I Coríntios ( XVI, 2) São Paulo diz: "No primeiro dia da semana , cada um de vós ponha de parte e junte o que lhe parecer etc." São Paulo ordena então que os cristãos se reunam no no primeiro dia da semana e não no sábado.Portanto, São Paulo se reunia com os primeiros cristãos no primeiro dia da semana e não no sábado. No sábado ele ia à Sinagoga tentar converter os judeus que ainda seguiam o sábado, porque não aceitavam a Redenção de Cristo.

Eis como o Apóstolo das gentes nos convida a celebrar os mistérios da nova Páscoa da Ressurreição do Senhor: “Celebremos a festa, não com o fermento velho da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade”. (1 Cor. 5 ,8) De fato, a Bíblia, no Novo Testamento menciona freqüentes reuniões dos cristãos com a expressa finalidade de celebrar os Mistérios Eucarísticos. E quando mencionam o dia da semana, nunca se referem ao sábado, mas sempre ao domingo, o 1º dia da semana, como sendo o dia normal de tais reuniões cultuais. Exemplos disso encontramos em Atos 20, 7; 1 Cor. 16 ,2. E São João já se refere a esse dia com o nome de domingo, que significa “dia do Senhor”. (Apoc.1,10)É uma clara confirmação de que, já na Era Apostólica, os primeiros cristãos santificavam o domingo com a celebração do Sacrifício Eucarístico, a “Fração do Pão”, como então era chamada a oblação do Corpo e do Sangue do Senhor, a Santa Missa. (1 Cor 10,16; Atos 2, 42) Desse modo eles cumpriam a ordem do Senhor, registrada em Luc. 22,18-19; 1 Cor. 11,23 a 28.

Apocalípse,( I, 10) se lê: "Um dia de DOMINGO etc. Dominica dies. São João já chama o primeiro dia da semana de "DOMINICA DIES , isto é, dia do Senhor, e não dia do sol, como era chamado pelos romanos. Desde o início do cristianismo o dia do Senhor era o primeiro dia da semana, e não o último. E isso também está na Bíblia.

Foi também no domingo que o Senhor apareceu aos discípulos pela primeira vez (Jo 20,19) e no domingo seguinte, oito dias depois, a São Tomé (Jo 20,26).

Fazendo a Exegese das citações Biblicas

"Que ninguém vos critique por questões de comida ou bebida, pelas festas, luas novas ou sabados. Tudo isso nada mais é que uma sombra do que haveria de vir, pois a realidade é Cristo" (Cl 2,16-17).

E note ainda, meu prezado protestante, que a frase de São Paulo inclui um "POIS"."Ninguém, POIS, vos condene ... por um sabado..." ( Col. II, 16-18).E por que esse "POIS ?" Porque essa frase é a conclusão da anterior em que São Paulo diz:"E a vós, [os Colossenses, que eram pagãos incircuncisos que não guardavam o sábado] que estáveis mortos pelos 
vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele [Cristo] , perdoando-vos todos os pecados;cancelando o QUIRÓGRAFO do decreto que vos era desfavorável, que era contra nós e o aboliu inteiramente, encravando-o na cruz, e, despojando os principados e potestades, levou-os (cativos) gloriosamente, triunfando em

público deles em si mesmo" (Colossenses II , 13-16)Então, Cristo cancelou o Quirógrafo -- isto é a lei que era desfavorável aos gentios, os incircuncisos. E o que cancelou Cristo?São Paulo o diz na frase seguinte que o proprio livro de sua seita cita: comidas proibidas pela Lei Antiga, festas de lua nova e ... Sábados.
 

"E dizia-lhes: O Sábado foi feito para o homem e não o homem para o sabado" (S. Marcos, 2, 27).

A tese dos fariseus que exigiam respeito absoluto pelo sábado, e que acusavam Cristo de não respeitar esse dia. Foi exatamente porque os apóstolos colheram espigas de trigo em um sábado, que os fariseus -- como os protestantes fazem hoje com os católicos -- foram pedir explicações a Jesus do porquê Ele não repreendia seus discípulos por violarem a

lei do Sábado; do porquê Ele não os corrigia, proibindo-os de colher espigas no Sábado.Você meu caro protestante tem a mesma crença dos fariseus: quer guardar o sábado, julgando que, fazendo isso, respeita a lei de Cristo, quando, de fato, está respeitando a lei de Moisés.E Cristo responde ao senhor, como respondeu aos fariseus ; "O sábado foi

feito para o homem, e não o homem para o sábado".Noutras palavras, o sábado não é a essência da lei. A essência da lei, nessa questão, consiste em que, num período semanal, um dia deve ser de descanso, dedicado a Deus.O que é imutável na Lei de Deus, é o que ela expressa da Lei natural, que é a aplicação da Vontade de Deus no governo da natureza.

Dessa Lei é que Cristo afirmou que nem um jota seria tirado, e que passariam o céu e a terra, mas não a palavra de Deus.Mas das leis cerimoniais Deus era senhor e poderia mudá-las, porque elas eram apenas símbolos do sacrifício de Cristo na Cruz. E, chegada a realidade, os símbolos ficam ultrapassados.Por isso Cristo disse que era senhor do sábado,

isto é, que poderia mudá-lo, pois que não era o dia a essência da lei."Porque o Filho do homem é senhor do próprio sábado"(São Mateus, XII, 8). Os fariseus não compreendiam que Cristo, sendo senhor do sábado, podia mudá-lo.Não aceitavam que Cristo não respeitasse todas as prescrições que haviam inventado para o sábado..

Respodendo as Objeções Protestantes

LEI DA ÉPOCA DE MOISÉS NÃO ERA TOTALMENTE PERFEITA

A) Não vale a objeção de que a “lei do Senhor é perfeita” (Sal. 110,7-8), porque a perfeição da lei mosaica é relativa. De fato, Jesus a aperfeiçoou: “Não vim abolir a lei, mas aperfeiçoá-la.” (Mt 5,17 - Tradução do texto original) Confira: Mt 5, 21 a 26; 5, 27-28; 5, 33 a 38; 5, 39 a 42. Foi com esses aperfeiçoamentos da Lei que Jesus afirmou: “não passará um jota da lei sem que tudo se cumpra.” (Mt. 5,17)


O SÁBADO NAO ERA SINAL DE ALIANÇA PERPETUA

B) Também não vale a objeção de que a lei do sábado é um “sinal perpétuo” da aliança entre Deus e os israelitas (Êx. 31,16-17), pois também era “lei perpétua” e “sinal perpétuo” a Festa dos Tabernáculos (Lev. 23, 41), a Oferta das primícias (Lev. 23, 14) e a Circuncisão. (Gên. 17,12 a 14) E no entanto foram abolidas pela Lei mais perfeita do Evangelho. Porque eram sinais de aliança de Deus com os israelitas em preparação para a vinda de Cristo.


SOBRE O SáBADO DITO POR JESUS

C) Falando aos judeus da Judéía na perspectiva da grande tribulação que estava para vir, Jesus disse: “Rogai que a vossa fuga não seja em dia de sábado.” (Mt. 24, 20) Isso porque os judeus interpretavam o repouso sabático como incluindo a proibição de caminhar nesse dia mais de mil metros. Assim, por essas palavras, Jesus não está se referindo à permanência do repouso sabático para a fase do Evangelho. Ele apenas quis dizer-lhes: “Já que interpretais assim a lei do repouso do sábado, rogai para que a vossa fuga não seja em dia de sábado”, e nada mais.


JESUS NAO PASSOU O SABADO DE REPOUSO


D) Muito menos tem o sentido de continuidade do sábado o fato de Jesus ter passado um sábado no repouso do sepulcro. Se assim fosse, dever-se-ia pensar que Ele estava aprovando também para repouso, a meta­de do 1º dia da semana, o domingo, pois o dia, para os hebreus, ia do pôr-do-sol de um dia ao pôr-do-sol do outro dia.
 

Conclusão: O dia da semana a ser guardado com religioso repouso pelo cristão é o Domingo, e não o sábado.  Veja este comenário do OCATEQUISTA

Pequena Observação aos defensores da doutrina sabatica

 

De fato, em Exodo 20,8 está escrito :

"Lembra-te de santificar o dia de sábado"

Temos de entender o sentido dado por Deus para a guarda do sabado no Antigo Testamento. 
Em Deuteronômio 5,15 está explicado , veja:

"Lembra-te de que fostes escravos no Egito, donde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso qye o Senhor teu Deus, te ordenou observasses o dia de sábado"

Vemos portanto que o sábado foi dado por Deus, aos israelitas, para lembrarem de que haviam sido libertados da escravidão do Egito. Era um dia santificado, para meditar sobre estes feitos do passado, quando Deus fez uma aliança com seu povo no deserto.

Até a ressurreição , Jesus e seus discipulos observavam o sabado e as festas judaicas. Porém , com sua morte e ressurreição, tudo mudou :

Colossensses 2: 16-17 "Ninguém pois vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécie de festas ou de lua novas ou de sábados. Tudo isso nãoé mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo".

Em outras palavras, por causa da vida, morte e ressurreição de Jesus as festas do Antigo Testamento já estão cumpridas e continuar observando-as significa ainda estar na Antiga Aliança, como se Cristo ainda tivesse vindo.

Portanto, o que vemos no Novo Testamento éque todos os mandamentos são mantidos menos o que diz respeito ao sabado.

Mais de 100 (cem) referências são feitas sobre a Nove dos Mandamentos e nenhum sobre o sábado. É preciso entender que o sábado, como dia santificado, foi um sinal entre Deus e Israel. Foi uma obrigação restrita aos judeus.

Nota do Autor do site:

Somente acrescentando minha opinião que completa esta idéia, realmente como vemos o sábado vem a ser o dia para que os judeus se lembrem e meditem o dia da aliança com o Senhor, o dia em que foram salvos da escravidão, e como sabemos o Antigo Testamento é a sombra do Novo Testamento como Paulo mesmo esclarece:

Colossensses 2: 16-17 "Ninguém pois vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécie de festas ou de lua novas ou de sábados. Tudo isso nãoé mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo".

Assim como tivemos esta primeira aliança de Deus com seu povo libertando-o da escravidão Jesus no Novo Testamento faz a NOVA E ETERNA ALIANÇA para a libertação definitiva (eterna) da escravidão do nosso pecado original que nos mantinha longe da comunhão com o Reino de Deus, então assim como os Judeus observavam o dia de sábado que foi o dia de sua salvação, nós cristãos comemoramos o dia de domingo que representa o dia de nossa Redenção através da Ressurreição de Jesus no Domingo, entao a mesma obrigaçao que os judeus tem sobre o sabado porque foram salvos nós tambem temos no Domingo o dia santo de nossa libertação.

 

 

Dia do Senhor!

 

Tal como no Antigo Testamento, a expressão Dia do Senhor deve ter as suas origens na linguagem da antiga guerra santa de Israel em que o Dia de Javé era considerado como uma ocasião em que Javé deveria vencer os seus inimigos em combate.

Foi o caso, por exemplo de Ezequiel :

- Uma espada atingirá o Egipto, haverá angústia na Etiópia, logo que os mortos tombarem no Egipto, quando levarem as riquezas do país e derrubarem os seus fundamentos. (Ez.30/4).

O Dia do Senhor será quando uma espada atingirá o Egipto, porque os inimigos de Javé são também os inimigos de Israel entre as nações e a sua derrota é motivo para a alegria de Israel.

A expressão Dia do Senhor (Javé), aparece pela primeira vez num livro do século VIII a.C, do profeta Amós :

- Ai dos que desejam ver o Dia do Senhor! Que será de vós ? O Dia do Senhor é um dia de trevas e não de luz.(Am.5/18).

É dirigido a Israel complacente que acreditava que o Dia do Senhor deveria significar castigo só para os inimigos de Israel.

Em vez disso, para os idólatras e injustos de Israel, o Dia do Senhor seria de trevas sem claridade:

- Que será, pois, o Dia do Senhor senão trevas e não claridade, escuridão e não luz ? (Am.5/20).

Acostumados a serem o instrumento de que Javé se servia para ganhar vitórias e acostumados aos despojos das vitórias, Israel podia esperar ser o motivo do castigo de Javé.

Nos textos do Antigo Testamento, o Dia do Senhor é considerado como um acontecimento passado, pelo que seria mais apropriado falar dos Dias do Senhor como momentos da vingança divina, ou castigos de Deus.

Ezequiel fala contra os profetas da paz :

- Vós não enchestes as brechas nem cercastes de muralhas a casa de Israel, a fim de vos manterdes firmes nos combates no Dia do Senhor. (Ez.l3/5).

Ezequiel referia-se à queda de Jerusalém em 587 a.C., a que se refere também Jeremias nas Lamentações quando diz :

- No dia do furor divino, ninguém pode fugir, ninguém pode escapar. (Lam.2/22).

O Dia do Senhor é ainda o tema dominante do profeta Sofonias, donde nos vem o bem conhecido Dies Iræ :

- Tremendo é o ruído do Dia do Senhor (... ) esse dia será um dia de ira, dia de angústia e de aflição, dia de ruína e de devastação. (Sof.1/14-14).

- Nem a sua prata nem o seu oiro os poderão salvar no dia da ira do Senhor... (Sof.1/18).

O tom apocalíptico da expressão Dia do Senhor, nas profecias do Antigo Testamento após o exílio, foi transformado, quando essa expressão entrou no vocabulário do Novo Testamento como Dia do Senhor Jesus Cristo :

Nas cartas de S. Paulo, o Dia de Cristo é a Parusia, a gloriosa vinda escatológica de Cristo.

O Dia do Senhor aparecerá sem ser esperado :

- Pois vós mesmos sabeis que o Dia do Senhor virá como um ladrão, de noite. (1 Tes.5/2).

Assim, os que crêem, devem estar preparados para a vinda escatológica do juiz e salvador :

- Para que o discernimento das coisas vos torne puros e irrepreensíveis para o Dia de Cristo. (Fil. 1/10) .

No Apocalipse, foi assim a visão inaugural :

- E fui arrebatado em espírito, no Dia do Senhor, ouvi detrás de mim uma grande voz... (Ap.1/10).

A partir da Ressurreição de Cristo, o Dia do Senhor é o Kyriake isto é, o dia em que os Cristãos se reúnem para o culto.

Depois da Ressurreição de Jesus, ficou um dia reservado para o culto, e chamou-se a esse dia o Dia do Senhor, ou Domingo .

Este dia é dedicado a Deus, não apenas num sentido genérico, mas precisamente porque é o dia da Ressurreição de Cristo que é o Senhor.

Este dia pertence ao Senhor, e teve um significado muito especial para os Cristãos desde as primeiras gerações.

Usando o título de Senhor, Rei da glória, Jesus é considerado como o vencedor sobre todos os senhores de todos os tempos, especialmente no tempo dos Imperadores Romanos que se consideravam divinos e perseguiam os Cristãos.

O Dia do Senhor permanece na Igreja oficialmente como o Domingo, palavra que se formou do latim Dies Dominica ou Dominicum.

Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

1166. - "Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina o Dia do Senhor, ou Domingo" (SC 106). O dia da Ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, o "primeiro dia da semana" memorial do primeiro dia da Criação e "oitavo dia" em que Cristo após o Seu repouso do Grande Sábado, inaugura o "Dia que o senhor fez" o "dia que não conhece ocaso" (Liturgia bizantina). A "Ceia do Senhor" é o seu centro, porque é nela que toda a comunidade dos fiéis encontra o Senhor Ressuscitado, que os convida para o Seu banquete..

E, falando do Terceiro Mandamento, o Catecismo da Igreja Católica diz ainda:

2174. - Enquanto "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira Criação. Enquanto "oitavo dia", a seguir ao sabbat, significa a nova Criação, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Este dia tornou-se para os Cristãos o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor.("Hé Kuriaké hémera", "dies dominica"), o Domingo.

2184. - (... ) A instituição do Dia do Senhor contribui para que todos gozem do tempo de descanso e lazer suficiente, que lhes permita cultivar a vida de família e a vida cultural, social e religiosa.

 

Vem a propósito falar também de : Domingo. Descanso Dominical. Trabalho do Domingo. Missa. Missa Ceia do Senhor. Missa de Preceito.

 

Domingo !

DOMINGO !

Nas línguas de origem latina, o domingo vem da palavra latina Dominica que significa o Dia do Senhor e é o primeiro dia da semana.

- Eu fui arrebatado em espírito no Dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma grande voz... (Apc. 1/10).

Noutras línguas, como por exemplo o inglês, Sanday, vem do latim, em referência ao culto pagão dies solis isto é, o dia do Sol, para significar um dia da semana a que chamavam o dia depois do sol.

Também foi aplicado a Jesus, conforme se lê em Malaquias :

- Mas para vós, que temeis o Meu nome, levantar-se-á o Sol da Justiça..,. (Mal. 4/2).

A observância do Domingo substituiu a observância do Sábado Judaico a partir do Novo Testamento, mais propriamente depois da Ressurreição de Jesus no primeiro dia da semana :

- No primeiro dia da semana, ao romper da alva, foram ao sepulcro levando os perfumes... (Lc.24/1).

E era esse o chamado o dia do partir do pão :

- No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para o partir do pão. ( Act.20/7).

Segundo a teologia desde os primeiros Padres da Igreja, o Domingo foi considerado o dia para comemorar a Ressurreição do Senhor. (S. Inácio de Antioquia).

Subsequentemente outros teólogos acrescentaram a ideia de primeiro dia em relação com o dia da Criação. (S. Justino mártir e Santo Isidoro de Sevilha)

Depois ainda foi acrescentada a comemoração da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.

E por ser o dia da Ressurreição do Senhor, nunca neste dia se jejuava nem se praticava a abstinência.

A observância do dia de descanso começou só no século IV, primeiro como sugestão eclesiástica (no Concílio de Elvira -306) e depois por lei civil (no Édito de Constantino), especificando que nesse dia não era dia de trabalho.

Subsequentemente a legislação da Igreja combinou a obrigação de assistir à Santa Missa com a abstinência de trabalho.

Liturgicamente, o Domingo está intimamente relacionado com a celebração da Eucaristia, e em comemoração do Dia da Criação, ou com o oitavo dia depois da Criação, isto é, como o dia depois do sétimo, a significar perfeição.

Cada um entra no Reino de Deus através da Eucaristia do Domingo, um dia fora do tempo, o dia para exprimir o que se há-de realizar plenamente no Reino.

O presente Sacramentário para os ritos de bênçãos e aspersões de água benta a celebrar ao Domingo contém referências à rica teologia do Domingo.

Nas Normas Gerais para a Liturgia do Ano e para o Calendário estabelece-se que a "Igreja celebra o Mistério Pascal no primeiro dia da semana, conhecido como o Dia do Senhor ou Domingo" ; e que o "Domingo deve ser sempre colocado em primeiro lugar dos dias da semana"; e por causa da sua importância é nos domingos que se celebram as festas do Senhor.

O Direito Canónico no Cânone 1247 prescreve que nos Domingos os fiéis estão obrigados a participar na Missa e a abster-se de todos os trabalhos que impedem o culto que se deve prestar a Deus e a alegria que é própria do Dia do Senhor, bem como o alívio da alma e do corpo.

Ainda hoje, em muitas Paróquias, é costume os sinos tocarem para chamar os fiéis para a celebração da Missa dominical.

Esta tradição do toque dos sinos já vem desde o século VI, porque não havia relógios.

E o toque dos sinos não era apenas o indicativo da hora, mas como que um convite:

- Vem! Vem !

Era um melódico convite para as pessoas e para as famílias para que se reunissem em assembleia de Deus, com Cristo, o Senhor, e com todo o Povo de Deus.

Portanto, a celebração do Domingo, vem já dos primeiros tempos da Igreja.

É a mais antiga e a mais fundamental das actividades dos cristãos.

Todavia parece que esta mais básica tradição da religião entrou em decadência, o que é, em certo modo compreensível, porque os motivos para que a assembleia se reuna no Dia do Senhor está em transição.

Até 1960 havia um ensinamento - ou talvez uma ameaça - de que faltar à Missa dominical era um pecado muito sério, isto é, grave.

Isto era acompanhado de uma pregação específica de evangelização para a celebração da Páscoa, como preparação para a confissão anual de desobriga e para a comunhão pascal.

Com a falta de clero e com a pressão dos meios de comunicação social e sobretudo do exercício ao ar livre e nos campos de desportos, exactamente às mesmas horas da Missa dominical, correu-se para um relativo afastamento das camadas mais jovens com as suas consequentes repercussões a todos os níveis.

As actividades dos grupos de jovens que pertenciam à orgânica das Paróquias, apesar de todos os seus atractivos, começaram também o caminho de uma forçada decadência.

Depois de 1960 surgiu de novo o motivo original da caminhada para a assembleia dominical com a renovação da Igreja pelo Concílio Vaticano II com as suas adaptações aos tempos modernos, com as Missas vespertinas nos sábados e nos domingos, com a chamada à responsabilidade dos leigos em serviço ministerial, e tantas outras.

Assim os Domingos evoluíram com as assembleias a celebrarem semanalmente a Ressurreição do Senhor, ou seja, a Páscoa semanal, ou comemoração semanal do Mistério da Páscoa.

Os Domingos conservam viva a sua memória e a sua presença.

São o fundamento e o núcleo do que se tornou o Ano Litúrgico, servindo eventualmente como pontos ou focos de um movimento estacional que nos vão revelando o valor tradicional do Advento, do Natal, da Quaresma e da Páscoa, que giram todos em volta do mesmo Mistério Pascal.

As tradições do Domingo conduzem as assembleias para o culto eucarístico com o ciclo das leituras da Palavra de Deus, com as orações oficiais e próprias de cada tempo litúrgico, e mantêm vivo o respeito pela santidade do dia e pela abstenção do trabalho.

Só é pena que se não faça uma maior campanha no sentido de uma compostura exterior, (Hoje em dia muito precária, imprópria e provocadora) para que se sinta ainda mais que uma Igreja não é um lugar como qualquer outro, mas um lugar de oração e onde as pessoas se devem apresentar com o seu "fato de ver a Deus".

Os primeiros cristãos eram judeus.

Por algum tempo continuaram a observar o sábado (segundo as tradições do Antigo Testamento).

Dedicavam o sétimo dia, ou o último dia da semana, ao culto do Deus único, Javé, de acordo com o Livro do Génesis :

- Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado. (Gen.2/2).

E ainda, de harmonia com o Livro do Êxodo :

- Recorda-te do dia do sábado, para o santificares. (Ex.20/8).

O sábado judaico conferia ao povo judeu um ritmo regular de vida com tradições que davam grande ênfase ao descanso ou ausência de trabalho e de actividades físicas.

E era também o dia em que realizavam as suas festas; era um dia festivo.

Era no sábado que ofereciam sacrifícios no templo de Jerusalém.

Foi essa a prática comum durante os séculos que precederam o Cristianismo, nas sinagogas locais até mesmo durante o tempo do Exílio.

O povo rezava e ouvia as leituras da Escritura e recebia a instrução religiosa.

Porém, desde o princípio, todos os que acreditaram em Jesus e O seguiram, começaram a celebrar o primeiro dia da semana, como aniversário da Sua Ressurreição.

Assim o lembra o Catecismo da Igreja Católica :

1166. - "Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou Domingo" (SC 106). O dia da Ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, o "primeiro dia da semana", memorial do primeiro dia da Criação e o "oitavo dia" em que Cristo, após o seu repouso do Grande Sábado, inaugura o "Dia que o Senhor fez", o "dia que não conhece ocaso"(Liturgia bizantina). A "Ceia do Senhor" é o seu centro, porque é nela que toda a comunidade dos fiéis encontra o Senhor Ressuscitado, que os convida para o seu banquete.

1167. - O Domingo é o dia por excelência da assembleia litúrgica, em que os fiéis se reúnem "para participarem na Eucaristia e ouvirem a Palavra de Deus, e assim recordarem a Paixão, Ressurreição e glória do Senhor, e darem graças a Deus, que "regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos".(SC 106).

Este tema fundamental do Domingo primeiro dia da semana está em desacordo com certa cultura popular de que ele faz parte, dentro do fim de semana, mais do que um importante principiar.

Os primeiros cristãos já se reuniam aos sábados à tarde para uma ceia e em que benziam o pão e o vinho, para Cristo estar já presente no meio deles.

Mas aconteceu que em Corinto apareceram abusos, pelo que Paulo teve que os avisar :

- E, ao recomendar-vos isto, não vos posso louvar a respeito das vossas reuniões, que causam mais danos do que proveitos. (1 Cor. 11/17).

No princípio do século II o ritual da Eucaristia passou para a manhã do Domingo, o primeiro dia da semana, provavelmente por causa das perseguições.

Um decreto do Imperador Trajano proibia reuniões suspeitas à tarde.

Isto ajudou também o aumento dos gentios.

Livres das tradições do sábado, podiam acorrer ao domingo, mas tinha que ser cedo porque o dia depois do sábado era dia de trabalho.

Na manhã do Domingo a assembleia, provavelmente, dividia-se em duas actividades :

* A primeira era composta por hinos, salmos, orações e leituras da Escritura com instrução.

* A segunda era o ritual eucarístico.

Portanto a liturgia da Palavra servia de introdução para o ritual eucarístico.

E isto aconteceu por causa dos abusos na ceia regular da tarde de sábado, com a transferência para a manhã do Domingo.

Pelo ano 165, o ritual do Domingo já era reconhecido pelos católicos como a Missa Dominical, depois da qual o povo ia para o seu trabalho.

Durante os primeiros séculos a ideia de descanso ao Domingo ainda não existia, como vimos atrás.

Falando a respeito do Domingo diz-nos, pois, o Catecismo da Igreja Católica, sobre a celebração eucarística :

1343. - Era sobretudo no "primeiro dia da semana", isto é, no dia de Domingo, dia da Ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam "para partir o pão"(Act.20/7). Desde esses tempos até aos nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetrou-se, de maneira que hoje a encontramos em toda a parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua a ser o centro da vida da Igreja.

E a partir da tradição, a Igreja legislou, conforme diz de novo o Catecismo da Igreja Católica:

1389. - A Igreja impõe aos fiéis a obrigação de "participar na divina liturgia nos domingos e dias de festa" (OE 15) e de receber a Eucaristia ao menos uma vez em cada ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da Reconciliação. Mas recomenda-lhes vivamente que a recebam aos domingos, e dias festivos, ou ainda mais vezes, mesmo todos os dias..

Dentro da doutrina do Terceiro Mandamento da Lei de Deus, diz ainda o Catecismo da Igreja Católica :

2174. - Jesus ressuscitou de entre os mortos "no primeiro dia da semana"(Mt.28/l; Mc.16/2; Lc.24/l;Jo.20/l). Enquanto "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira Criação. Enquanto "oitavo dia", a seguir ao sabbat, significa a nova Criação, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Este dia tornou-se para os cristãos o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor ("He kuriaké hémera" "dies dominica"), o "Domingo".

2175. - O Domingo distingue-se expressamente do sabbat, ao qual sucede cronologicamente, em cada semana, e cuja prescrição de carácter cerimonial substitui para os cristãos. O Domingo completa, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do sabbat judaico e anuncia o descanso eterno do homem em Deus. Porque o culto da lei preparava para o mistério de Cristo e o que nela se praticava era figura de algum pormenor relativo a Cristo.